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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E viva o revivalismo (ou como as Colibri podem ser vingadas)


Eu sou do tempo em que as galochas colibri faziam as delícias dos infantes deste Portugal afora. Para quem não sabe (procurei no google e não encontrei imagem), tratava-se de umas galochas verde sapo a simular a própria cara de um sapo, com olhos esbugalhados e tudo. Aliás, a infância dos nascidos em 70 foi bastante marcada por sapos, ele era o Cocas, ele era as colibris. Por isso acho que ainda continuámos umas românticas e lá vem a analogia de beijar um sapo e transformar num príncipe, etc, etc. Mas adiante... Uma das tristezas da minha infância é nunca ter tido umas. Andavam os putos todos com aquelas coisas que eu achava "super fixes" (sim, sou do tempo que dizer fixe era supercool e ainda não estava associado ao slogan Soarista e de um bom par de anos mais tarde. Mas, adiante outra vez, que estes devaneios têm de ser controlados!) e eu de bota ortopédica para pôr o pézinho direito, como se eles estivesse torto em algum lado! Agora há uns anitos a esta parte reemergiu a moda das galochas. Muito mais interessantes, coloridas, sem olhos esbugalhados e menos monocromáticas. Sinto-me vingada com este revivalismo. Mas mais vingada me sentirei quando puder comprar várias para fazer pandan (pendant, ou lá como é, que o que interessa é parecer chique, mas podia ter logo arrumado com um simples "para combinar) com as roupichas de Inverno!
Vou ali à loja e já volto. Fui!

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