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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Bazinga!

(*)
Não sei se ainda haverá muita gente que nunca viu a "Big Bang Theory".
(Quem não viu, aconselho vivamente!)
Gosto da série por vários motivos. Mas principalmente porque todo o elenco é um hino a estereótipos, caricaturas e sintomatologia psi.
Senão vejamos:
- há o judeu algo neurótico e ansioso que vive com a mãe e é um frustrado com as mulheres (Freud explica!). Pequeno, gosta de exercer a sua "grandeza" pelas roupas folclóricas e a particularidade no uso de cintos grandes e feios;
- há um emigrante que fala da vida de pobreza que tinha na Índia (várias referências ao terceiro-mundismo) e depois tem um pai médico, com acesso internético e de skype com quem vai falando amiúde;
- ainda esse emigrante tem um mutismo selectivo que o faz não conseguir dizer o que seja na presença de mulheres, a não ser que tenha bebido álcool;
- há o nerd desajeitado (são todos, ok, mas é na personagem Leonard que se evidencia, por ser o mais "normal" do grupo dos rapazes)com as mulheres, que busca ser socialmente mais adaptado e competente, mas que só faz amigos nerds;
- uma jeitosa loura, com aspirações a actriz e que vai do longínquo estado do Nebraska para a California em busca do sonho, mas acaba como empregada numa cadeia de fast food (?!). A pontuar o lado "normal" na casa ao lado da dos freaks.É a única do grupo que sabe que os Radiohead são uma banda de música :)
- e depois há o Sheldon Cooper(um asperger típico), obsessivo, sem teoria da mente e total falta de empatia, com interesses particulares e bizarros, postura rígida e sem o mínimo jeito e interesse por actividades desportivas, avesso a mudanças de rotinas, anestesia afectiva e sem o mínimo de libido).


Portanto, é ver, rever, voltar a rever e BAZINGA!


* Só para os aficcionados: que raios faz a Penny no spot do Sheldon?! Hummmm... suspeito!

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