Páginas

segunda-feira, 19 de março de 2012

No andar de cima #4

Ora bem, não é propriamente para falar dos vizinhos de cima, mas não ia pôr-me a abrir outra rubrica para a vizinha do lado. Digamos que a partir de hoje este andar de cima refere-se a todo e qualquer andar deste prédio. Garagem incluída.
Adiante.
Não estava habituada a ter vizinha aqui no direito. Pelo menos não deste lado das traseiras. Já temos, portanto, vizinhos do terraço do lado. Não sei se vai ser bom. Aguardemos. Não tenho paciência para vizinhos que gostam do S. João e convidam uma irmandade para a sardinhada, tudo aos gritos e cheio de risadas, com foguetório à meia-noite. Não só porque me põe a gata histérica, perdida de medo e a procurar o mais recôndito esconderijo da casa, mas porque me põe a mim histérica e sem dormir. E eu fico insuportável quando me acordam assim à bruta com foguetes e alta música.
Mas porque estou inquieta com a hipótese de patuscadas no terraço? Porque quando estou em trânsito no hall do prédio para entrar ou sair da minha cabanita e se estamos próximos das horas das refeições, só me cheira a fritos. Logo, é pessoal para gostar de gordura. E daquela cujo cheiro se entranha no corpo, na pele e nem mil banhos em loções arrancam de nós porque se entranharam ferozmente nos pêlos do nariz! 
Ou seja, cheira-me que é gente azeiteira.
Desde que não ponham os Anjos em altos gritos ao sábado de manhã enquanto limpam a casa... já me dou por feliz.
Estão em fase de estudo, mas se estes cheiros se prolongarem sou menina para lhes deixar um ambientador ou uma vela de cheiro daquelas do IKEA na caixa do correio, com umas instruções (tipo, ligarem o exaustor, cozinharem com a porta da cozinha fechada e a janela bem aberta... e não deixarem queimar o óleo).

1 comentário:

  1. eheheh! Os vizinhos são quase sempre uma chatice. Mas também motivopara alguns bons posts :)

    ResponderEliminar